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Violência Doméstica
MPRJ realiza evento sobre Saúde Mental e Violência Doméstica
Publicado em Thu Mar 21 16:05:26 GMT 2024 - Atualizado em Thu Mar 21 15:17:15 GMT 2024

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher — em 8 de março —, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ) e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (CAO Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher/MPRJ), realizou, na manhã desta quinta-feira (21/03), o evento Saúde Mental e Violência Doméstica. A abertura foi feita pelo subprocurador-geral de Justiça de Administração, Eduardo Lima Neto; pela procuradora de Justiça Carla Araújo, coordenadora do CAO Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher/MPRJ; e pelo vice-diretor do IERBB, Alexandre Couto Joppert. 

O evento teve objetivo de discutir a saúde mental dos profissionais que atuam na rede de enfrentamento de violência contra mulheres. O encontro teve início com rodas de conversas com profissionais que atuam no acolhimento das mulheres vítimas, e contaram com a participação de  psicólogas, assistentes sociais, médicas, policiais militares, guardas municipais, policiais civis e outros profissionais que atuam no enfrentamento da violência contra a mulher.

Para a procuradora de Justiça Carla Araújo, o intuito dessas rodas de conversas foi debater estratégias para que esses profissionais tenham um suporte emocional. “É preciso cuidar da saúde mental dos profissionais que cuidam dessa questão. Necessitamos falar de saúde mental, ansiedade, depressão e burnout para que nossos trabalhos possam continuar atingindo um maior número possível de mulheres", afirmou.

No segundo momento, as líderes das rodas de conversas comentaram o que foi discutido e como os participantes agem para aliviar a pressão psicológica na atuação de atendimento às mulheres vítimas de violência. Em seguida, o médico psiquiatra Ervin Cotrik, e a médica a psicóloga Cecília Teixeira, palestraram sobre as atuações nos consultórios para o enfrentamento da violência com as pacientes e a desmistificação dos transtornos mentais. 

Por fim, a delegada Viviane Batista de Carvalho, a defensora pública Matilde Alonso,  a policial militar Verônica Lira e a policial penal Ana Paula Gomes Leone debateram estratégias para evitar o adoecimento mental das profissionais, além da importância de capacitação, do trabalho em rede e multidisciplinar, e da escuta aos depoimentos sobre violências domésticas. 

Por MPRJ

mprj
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