Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos (Delegacias Especializadas), obteve na Justiça no último dia 20/03, decisão favorável aos pedidos de prisão preventiva do policial militar Rodrigo Fernandes Drago e de Lorran da Conceição Pereira Amorim, pelo crime de extorsão mediante sequestro de duas pessoas em Nova Iguaçu. O juízo da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu também decidiu afastar da função pública o policial militar Anderson Carlos dos Santos, que teve participação nos crimes, ocorridos em julho de 2018.
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPRJ, os denunciados sequestraram as vítimas para obter vantagem econômica a título de resgate. Os sequestrados foram abordados ao saírem de um apart-hotel da cidade e foram conduzidos para um cativeiro no mesmo município e, posteriormente a segunda vítima, para Mangaratiba, permanecendo nesses locais fechados como condição necessária para a obtenção da vantagem econômica por parte da organização criminosa. Uma das vítimas foi libertada para que pudesse conseguir o valor exigido pelo resgate, fixado em R$ 60 mil. Após o pagamento, a segunda vítima foi libertada.
Rodrigo, que morava no mesmo apart-hotel onde houve a captura, sequestrou as vítimas e participou da escolha do primeiro cativeiro, estando presente no local do segundo cativeiro e praticando atos essenciais para a consumação do delito. Lorran estava presente no momento do sequestro, efetuando ligação para a portaria do apart-hotel com o objetivo de liberar a entrada para o estacionamento, além de ter feito ligações para o filho de uma das vítimas, com o intuito de exigir dinheiro a título de regate. Anderson participou da captura do casal, além de ser responsável pela segurança em um dos locais usados como cativeiro.
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