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GAEJURI/MPRJ obtém condenação de 15 anos de prisão para homem por homicídio qualificado em Três Rios
Publicado em Tue Oct 21 15:20:59 GMT 2025 - Atualizado em Tue Oct 21 15:20:37 GMT 2025

O Grupo de Atuação Especial no Tribunal do Júri (GAEJURI/MPRJ) obteve, na segunda-feira (20/10), no Tribunal do Júri de Três Rios, a condenação de Maycon Vieira Nascimento a 15 anos de prisão pelo homicídio qualificado de Jonathan de Souza Santos, conhecido como “Jhoninha”. O Conselho de Sentença acolheu integralmente as teses apresentadas pelo GAEJURI/MPRJ, reconhecendo todas as qualificadoras apontadas na denúncia. As provas técnicas e testemunhais produzidas em plenário foram decisivas para a condenação.

O crime ocorreu em 2023, no bairro Cantagalo, quando o réu, movido por ciúmes, efetuou quatro disparos de arma de fogo contra a vítima, que não teve chance de defesa. Segundo a denúncia do MPRJ, Maycon não aceitava que sua ex-namorada estivesse reatando o relacionamento com Jonathan. Ele foi preso em flagrante poucas horas após o crime, identificado por meio de imagens de câmeras de segurança e reconhecido por testemunhas, entre elas a companheira da vítima.

Em plenário, os promotores de Justiça Daniela Peroba e Matheus Rezende, integrantes do GAEJURI/MPRJ, com o apoio da promotora de Justiça Gabriela Costa Lopes, titular da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Três Rios e responsável pela condução do caso, sustentaram que o crime foi cometido por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, já que os disparos ocorreram enquanto Jonathan andava de bicicleta. Durante o julgamento, o grupo apresentou um vídeo sobre a trajetória da vítima, destacando o projeto de vida interrompido pelo crime.

“Os pais da vítima acompanharam todo o julgamento e, ao final, viram a Justiça ser feita. É sempre emocionante presenciar casos em que as famílias, após tanta dor, encontram algum conforto ao ver o reconhecimento da verdade. O GAEJURI/MPRJ se dedicou intensamente a este processo, e cada hora de estudo e preparação valeu a pena diante da importância de garantir que crimes tão brutais não fiquem impunes”, ressaltou Simone Sibilio, coordenadora do GAEJURI/MPRJ.

Por MPRJ

mprj
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