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GAEJURI/MPRJ obtém condenação de acusados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Três Rios
Publicado em Wed Sep 10 18:17:58 GMT 2025 - Atualizado em Wed Sep 10 18:17:51 GMT 2025

O Grupo de Atuação Especializada no Tribunal do Júri do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAEJURI/MPRJ) garantiu a condenação de Rafael Rosa da Silva e Raquel da Silva pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, em julgamento realizado nesta terça-feira (09/09), no Tribunal do Júri da Comarca de Três Rios. Ambos foram sentenciados a 18 anos de prisão pelo assassinato de José Erli Santos da Costa.

De acordo com a denúncia do MPRJ, o crime foi motivado por ciúmes, já que Raquel mantinha relacionamento simultâneo com Rafael e a vítima. Dias antes do homicídio, Rafael teria invadido a residência de Raquel durante a madrugada e encontrado José no local. Tomado pelo ciúme, tentou agredi-lo, mas a vítima se defendeu. Em seguida, incendiou a motocicleta de José e prometeu se vingar.

Para executar o crime, os acusados atraíram a vítima até a região da BR-040, na altura de Areal, sob o pretexto de um encontro. No local, José foi surpreendido e atingido pelas costas com uma barra de ferro, sem chance de reação ou defesa. Em seguida, os réus ocultaram o corpo, que só foi encontrado cerca de 20 dias depois, em avançado estado de decomposição.

Na audiência, o Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese apresentada pelo Ministério Público, que destacou duas qualificadoras: motivo torpe e emboscada, ressaltando ainda a superioridade numérica dos acusados e a idade avançada da vítima. A Defensoria Pública, que representou Rafael, e os advogados de Raquel sustentaram a tese de absolvição por negativa de autoria, sob o argumento de que não havia provas suficientes para vincular os réus ao crime. A versão, contudo, não foi acolhida pelos jurados.

“O resultado reflete as provas dos autos, garantindo justiça à vítima, às vítimas indiretas e à sociedade, que saem vitoriosas. A decisão reafirma a credibilidade da Justiça em Três Rios”, destacou a coordenadora do GAEJURI/MPRJ, Simone Sibilio.

O julgamento, que se estendeu por mais de 12 horas, contou com a atuação dos promotores de Justiça Pedro Simão e Bruno de Faria Bezerra, integrantes do GAEJURI/MPRJ, além da promotora de Justiça Gabriela da Costa Lopes, titular da Promotoria de Três Rios e responsável pelo caso.

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