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MPRJ obtém a condenação de integrante do Comando Vermelho a 29 anos de prisão pela morte de Policial Civil
Publicado em Wed Jun 19 17:29:21 GMT 2024 - Atualizado em Wed Jun 19 17:30:11 GMT 2024

Em sessão plenária  realizada na segunda-feira (17/06), na 4ª Vara Criminal do Tribunal do Júri da Comarca de Duque de Caxias, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve a condenação do traficante Alan de Barros Pereira a 29 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pela participação na morte do agente da Polícia Civil Sandro Luiz Gonzaga Fernandes Marques, neto do cantor e compositor Luiz Gonzaga, lotado na Corregedoria Interna da PCERJ. O crime foi cometido em 19 de setembro de 2008, nas primeiras horas da manhã, iniciando-se o roubo do veículo conduzido por Sandro no bairro da Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, e o homicídio do policial em Duque de Caxias.

Sustentou a 2ª Promotoria de Justiça junto à 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias (Tribunal do Júri), que, de acordo com as investigações da época,  Alan e outros comparsas teriam rendido a vítima quando voltava para sua casa na Ilha do Governador. Sandro teria sido morto ao ser reconhecido como policial por traficantes da Comunidade Nova Holanda, todos integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, inclusive o réu.

O conselho de sentença, por maioria dos votos, condenou Alan por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), já que Sandro foi assassinado apenas pelo fato de ser policial, sem que tenha conseguido esboçar qualquer reação contra os criminosos. Além disso, os jurados também condenaram o réu pela prática do crime conexo de roubo. O juízo ainda decretou a prisão imediata de Alan ao término da audiência como resultado da sentença penal condenatória.

Por MPRJ

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