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MPRJ recebe representantes da sociedade civil para tratar do avanço desordenado na região da Barra Olímpica
Publicado em Tue Sep 19 20:11:44 GMT 2023 - Atualizado em Tue Sep 19 20:11:38 GMT 2023

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Força-Tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado para o Enfrentamento à Ocupação Irregular do Solo Urbano (GAECO/FT-OIS), juntamente com Coordenadoria-Geral de Segurança Pública (COGESP/MPRJ),reuniram-se, na quinta-feira (14/09), com os representantes das associações de moradores da rua Aroazes, do Centro Metropolitano, dos Comércios e Indústrias de Jacarepaguá; dos condomínios Rio 2 e Cidade Jardim; e das construtoras Carvalho Hosken e Teruskin. O foco da reunião foi tratar sobre o crescimento desordenado da região da Barra Olímpica, principalmente no que tange a ocupações irregulares, que causam danos ambientais, urbanísticos e graves problemas de segurança pública.

A convite da Coordenadoria-Geral de Segurança Pública (COGESP/MPRJ), os moradores da área trouxeram sugestões de ações que podem ser adotadas para melhoria do local, como a utilização dos terrenos desocupados para construção de moradias populares, implantações de câmeras em pontos estratégicos para fiscalizar eventuais descartes de entulhos irregulares e barreiras sanitárias humanas como meio de coibir danos ambientais. Logo após, o coordenador da COGESP/MPRJ, promotor de Justiça Alexandre Themístocles, explicou que esse compartilhamento de informações ajuda a tornar a atuação do MPRJ mais coordenada, principalmente em relação às ocupações irregulares e à segurança.

Como forma de auxiliar as autoridades no controle ao crescimento urbano desordenado do local, a coordenadora da FT-OIS, promotora de Justiça Glaucia Rodrigues Torres de O. Mello, solicitou a colaboração dos moradores e empreendedores da região, a fim de que sejam repassadas às autoridades, da forma mais célere possível, informações acerca de novas ocupações irregulares e de despejo ilegal de lixo. Ela mencionou a existência de um convênio de cooperação entre o GAECO/FT-OIS e a Prefeitura do Rio, por meio da SEOP, cujo escopo é promover, de forma célere, a demolição de construções irregulares em andamento. Também foi acordado que a Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), irá instaurar inquérito policial para investigar a conexão do crime organizado com as irregularidades ambientais relatadas.

"Hoje saí muito satisfeito daqui da reunião. A gente percebe o esforço do Ministério Público em conseguir reunir de forma interdisciplinar uma grande quantidade de promotores para tratar do tema que a gente conduziu aqui. Saímos com uma esperança cada vez maior de que podemos ter uma solução boa não só para todas as associações que estão ali, todas as residências atuais, como também de alguma forma para as pessoas que estão residindo ali por falta de alternativa de uma residência melhor. A gente também acredita que a Prefeitura do Rio pode auxiliar também, assim como o governo do Estado, eventualmente o governo federal, pois essa é uma solução que, a gente imagina, deve passar pelas três esferas de poder, contando com a boa vontade de todos para isso", afirmou Marcello Trindade, presidente da associação de moradores do condomínio Cidade Jardim.

Também participaram da reunião o coordenador do GAECO/MPRJ, promotor de Justiça Fabio Correa; o coordenador de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), Eduardo Campos; André Luís Cardoso, integrante do GAECO/MPRJ; e o titular da DPMA, delegado Wellington Pereira Vieira.  

Por MPRJ

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