Notícia
Notícia
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, recebeu em seu gabinete, nesta quarta-feira (14/07), familiares de Marielle Franco, assassinada junto com seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Participaram do encontro a mãe, a irmã e a filha da vereadora, Marinete Silva, Anielle Franco e Luyara Santos, respectivamente, e a viúva, Monica Benício, além de Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil. O objetivo da reunião foi tranquilizar a todos os presentes, e a sociedade em geral, sobre a continuidade das investigações acerca dos mandantes dos crimes, cujos executores, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, já se encontram presos.
"Quero reforçar o compromisso firme da nossa instituição de elucidar esse caso, que para nós é prioridade absoluta. Faremos o que for possível nesse sentido, utilizando de toda a nossa estrutura. Afirmo que o trabalho do Ministério Público seguirá normalmente, com a divulgação em breve dos nomes dos novos promotores que estarão à frente da Força-Tarefa criada especialmente para acompanhar o caso", pontuou o PGJ, fazendo ainda questão de ressaltar que já estão sendo analisados os possíveis nomes. Segundo Luciano Mattos, a equipe poderá até mesmo ser ampliada, passando a contar com maior número de promotores.
Pela manhã, pouco antes de serem recebidos pelo PGJ, os familiares e representantes do Instituto Marielle Franco e da Anistia Internacional organizaram um ato simbólico em frente à sede do MPRJ, no Centro do Rio, cobrando informações sobre a condução do caso no MPRJ e a substituição do delegado investigador, manifestando preocupação com o resultado dos trabalhos. No ato, o instituto que leva o nome da vereadora lançou um Comitê com objetivo de cobrar a devida continuidade de todo o processo, por meio de ações de mobilização social.
"Não há necessidade de protocolizar qualquer ofício para que possamos marcar uma reunião e sanar dúvidas, prestar esclarecimentos. Estamos absolutamente abertos ao diálogo com os familiares e instituições de acompanhamento, para prestarmos informações relevantes e possíveis, resguardando apenas o sigilo do que for essencial para o não comprometimento do trabalho de investigação", pontuou o PGJ. Pelo MPRJ, também participaram da reunião desta quarta (14/07) os promotores Davi Francisco Faria, coordenador-geral de Atuação Coletiva do MP fluminense, e Eliane de Lima Pereira, coordenadora de Direitos Humanos e Minorias e do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid/MPRJ).
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)