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Operação Ouro Negro: GAECO/MPRJ e Polícia Civil cumprem novos mandados contra quadrilha de furto de combustível
Publicado em Fri May 05 08:38:49 GMT 2017 - Atualizado em Sat May 06 17:41:26 GMT 2017

Como consequência da Operação Ouro Negro que prendeu, em março, integrantes de uma quadrilha encarregada de desviar combustível e petróleo dos dutos da Transpetro para revenda ilegal, na Baixada Fluminense, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) da Polícia Civil do Rio, realizam nova ação conjunta, nesta sexta-feira (05/05), para cumprir mandados de prisão preventiva contra dois empresários paulistas, identificados como sócios de uma refinaria clandestina. Também são cumpridos mandados de busca e apreensão em locais apontados como sede de uma outra refinaria e de uma transportadora, ambas utilizadas pela quadrilha em São Paulo. 

O cumprimento dos mandados conta com o apoio do GAECO do MP de São Paulo. Foram denunciados à Justiça pelo GAECO/MPRJ, os irmãos Anderson Daniel Espego e Adelcio Rogério Espego pelos crimes de organização criminosa para a prática de furto qualificado de combustível e de petróleo cru. Os dois são apontados como administradores da Superoilbras. Na empresa, durante a Operação Ouro Negro, foram encontrados mais de um 1,5 milhão de litros de petróleo. Segundo a denúncia, os irmãos recebiam o petróleo e o refinavam sabendo da origem ilegal. Também foi comprovado que eles mantinham contato com o denunciado Denilson Silva Pessanha (“Maninho” ou “Carioca”), ex-vereador em Duque de Caxias e chefe do núcleo Rio de Janeiro, que continua foragido. 

Entre os documentos apreendidos, como notas fiscais, a investigação identificou forte vínculo da Superoilbras com as empresas CBR Indústria e Comercio Resinas LTDA e Belém Transporte e Representação Ltda, localizadas nos municípios de Artur Nogueira e Cosmópolis, respectivamente, e alvos da operação. Também são cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos acusados em Paulínia, também interior paulista. Os mandados foram deferidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias. 

A denúncia oferecida pelo GAECO/MPRJ à Justiça demonstra que, apenas em 2016, o grupo desviou cerca de 14 milhões de litros e causou um prejuízo de aproximadamente R$ 33,4 milhões à Transpetro.  A quadrilha atuou entre junho de 2015 e março deste ano. Utilizavam a técnica da trepanação, que consistia na instalação de uma derivação clandestina na tubulação perfurada sem que haja a necessidade de fechar o abastecimento do produto. As ligações clandestinas foram instaladas em vários  terrenos em Caxias, Magé, Nova Iguaçu e, até mesmo, próximo ao Arco Metropolitano.

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